Esta é uma das principais conclusões de um estudo sobre “Notoriedade e Imagem das Energias Renováveis” realizado pela Marktest para a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), ao longo do mês de setembro, que envolveu mais de mil entrevistas, realizadas por todo o país, em regiões urbanas e rurais.
Mais de 85% dos inquiridos concordam que as renováveis contribuem positivamente para a diminuição de emissões de gases de efeito de estufa e para minimizar as alterações climáticas e o seu impacto. A esmagadora maioria considera que o combate às alterações climáticas deve ser uma área prioritária de atuação do governo português e apoia a ideia de que a meta europeia e nacional para a descarbonização da economia até 2050 foi uma decisão de grande relevância.
Cerca de 91% dos inquiridos considera que a fatura energética é cara e mais de 80% acredita mesmo que o preço da eletricidade em Portugal é mais elevado do que a média europeia.
Em consonância, 88% considera que se deverá fazer uma aposta em fontes de energia renovável em detrimento de combustíveis fósseis, e mais de 52% refere que o uso de energias renováveis reduz o preço de venda da eletricidade.
A ENERGIA SOLAR É A MAIS POPULAR
A população portuguesa revela ainda ter um bom conhecimento acerca das várias fontes de energia renovável. A solar e a eólica são as mais populares, alcançando uma notoriedade superior a 95%. A hídrica e a energia proveniente das ondas e marés surgem em segundo plano. Menos conhecida é a energia geotérmica, a biomassa e também o biogás. Só cinco em cada 10 portugueses já ouviu falar destas fontes.
Já no que à eficiência energética diz respeito, 84% diz que já adotou medidas deste género em sua casa, com 90% a referir que alterou as lâmpadas para LED, 87% a mencionar que adquiriu eletrodomésticos mais eficientes e 71% a referir que não deixa os seus aparelhos em standby.
Pode consultar o estudo completo aqui.